A morte de uma mulher na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Pau Miúdo provocou cobranças na Câmara Municipal de Salvador. A vereadora Aladilce Souza (PCdoB) pediu esclarecimentos à prefeitura sobre as condições da unidade e as circunstâncias do óbito.
"Precisamos entender o que aconteceu. Foi negligência? A UPA tem estrutura adequada para atender emergências? A população precisa de respostas", questionou Aladilce.
Já a vereadora Marta Rodrigues (PT) levantou outro ponto: a contratação de uma agência digital pela Secretaria Municipal de Saúde para gerenciar a comunicação da pasta. Marta cobrou transparência sobre os valores pagos e a execução dos serviços.
"Queremos saber como esse contrato foi firmado e se o dinheiro público está sendo bem aplicado. Saúde deve ser prioridade, e a comunicação não pode servir apenas para maquiar problemas", afirmou.
As parlamentares exigem um posicionamento do prefeito Bruno Reis e da Secretaria de Saúde, reforçando que tanto a morte na UPA quanto a gestão dos recursos públicos precisam ser esclarecidas.
O prefeito Bruno Reis afirmou que não houve demora no atendimento da paciente. "A gente luta para evitar morte diariamente nesta cidade. Ela teve um atendimento imediato, não houve problema nenhum de falta de oxigênio, mas infelizmente não resistiu e nós lamentamos muito a perda de uma vida", afirmou o prefeito.
Um vídeo gravado pelo marido da pastora, Sidnei Monteiro, mostra o sofrimento da mulher. Imagens mostram ainda que Sidnei tentou chamar uma assistente social e o médico plantonista da UPA.
A família conta que a pastora caiu desacordada por volta das 20h, cerca de três horas após dar entrada na unidade de saúde. Só depois disso, Dina teria recebido atendimento. Ainda de acordo com o marido de Dina, ela recebeu uma pulseira amarela, classificação indica atendimento urgente, porém que pode esperar.
A Secretaria Municipal de Saúde divulgou vídeos do atendimento e apontou em ordem cronológica o atendimento da paciente.
A tarde