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Crítica

Secretário critica condições de trabalho de ambulantes no Carnaval e cobra ação da Prefeitura de Salvador

Na oportunidade, serão adotadas uma série de ações como a oferta de um espaço para banho, o fornecimento de kits de higiene e de alimentação.


Foto: Yago Matheus / Ascom Setre

O secretário estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia (Setre), Augusto Vasconcelos, divulgou um vídeo nesta quinta-feira (13) em que comenta sobre as investigações do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE)sobre irregularidades nas condições de trabalho oferecidas ao ambulantes no carnaval de Salvador.

No inquérito, a pasta identificou irregularidades nas condições de trabalho oferecidas pela Prefeitura de Salvador e a Ambev, patrocinadora do Carnaval 2025, como a exploração de trabalho análogo à escravidão de 303 vendedores ambulantes de bebidas durante a festa.

No vídeo, o secretário disse que vem acompanhando as investigações do MTE e lamenta as condições oferecidas. "Realmente é lamentável a condição degradante com que essas pessoas são submetidas todos os dias em razão da sua vulnerabilidade social. É um tema que nós precisamos enfrentar", disse.

Vasconcelos destacou ainda que a Setre vem atuando com outras secretarias para desenvolver um programa de acolhimento para as famílias de ambulantes, catadores e catadoras recicláveis, cordeiros, durante o Carnaval. Na oportunidade, serão adotadas uma série de ações como a oferta de um espaço para banho, o fornecimento de kits de higiene e de alimentação.

Apesar disso, o secretário defendeu que o programa seja ampliado e se colocou à disposição da Prefeitura de Salvador e das empresas que patrocinam o carnaval da capital baiana para "assegurar trabalho decente e digno" para os ambulantes.

"Sabemos que essa deveria ser uma iniciativa da Prefeitura e das empresas patrocinadoras do Carnaval, mas nós não cruzamos os braços. Achamos ainda que nossas ações precisam ser ampliadas. Fica aqui um convite para a Prefeitura de Salvador se somar conosco nesse esforço para assegurar trabalho decente e digno, porque ninguém merece viver e trabalhar nessas condições degradantes com as quais essas pessoas acabam sendo submetidas em um carnaval que movimenta tanto dinheiro na nossa economia e nós precisamos fazer esse dinheiro chegar na ponta", afirmou.

Mais cedo, o prefeito de Salvador, Bruno Reis(União Brasil) não poupou críticas à investigação do MTE, classificando a ação como "irresponsável" e uma tentativa de politizar medidas adotadas pela sua gestão para os ambulantes.

Bnews

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