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Auxilio

Jerônimo diz que PF poderá auxiliar buscas por foragidos de presídio em Eunápolis

Grupo armado invadiu colônia penal e libertou 16 detentos, dentre eles Ednaldo Pereira Souza, o Dadá, apontado como líder de uma facção


Foto: Carolina Papa/bahia.ba

O governador Jerônimo Rodrigues (PT) afirmou nesta terça-feira (17) que há possibilidade de a Polícia Federal auxiliar as buscas pelos 16 detentos foragidos do Conjunto Penal de Eunápolis desde a noite de quinta-feira (12). A ação foi planejada para libertar Ednaldo Pereira Souza, o Dadá, apontado como líder da facção PCE (Primeiro Comando de Eunápolis), que escapou junto com os demais comparsas. Ninguém havia sido recapturado até a publicação deste texto.

"A equipe está trabalhando desde a hora que eu soube. O secretário [José] Castro [secretário de Administração Penitenciária e Ressocialização) estava em Brasília em uma agenda de trabalho, voltou, suspendeu a agenda e veio para cá. De imediato também nós afastamos a direção do presídio. Já pedi que pudesse também fazer uma triagem se tem outro presídio correndo risco, se antecipando sempre o que está acontecendo", disse o governador.

"Também conversei com o secretário [de Segurança] Marcelo [Werner] para que pudesse conversar com o Castro e de imediato fortalecesse o efetivo da Polícia Militar, da Polícia Civil nas buscas. Se for o caso, pedir ajuda à Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, para que a gente possa buscar todos eles", acrescentou o governador", acrescentou Jerônimo.

As declarações foram dadas durante agenda no Pelourinho, em Salvador.

Nesta segunda-feira (16), a Polícia Civil informou ter intensificado as buscas pelos 16 fugitivos. Dos oito homens que invadiram a penitenciária, três morreram em confronto com as forças de segurança e dois foram presos por participação no crime —um deles relatou que receberia R$ 5 mil.

Segundo a Seap (Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização), durante a invasão, os criminosos trocaram tiros com o segurança do presídio. Um cão de guarda morreu após ser baleado.

Os fugitivos usaram uma "teresa" (corda feita com pedaços de pano e lençóis) para deixar a penitenciária.

A empresa responsável pelo serviço de segurança chegou a acionar a polícia, mas os detentos já haviam escapado.

Um inquérito policial foi instaurado para apurar o caso.


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