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Governabilidade

Lula e PT agem para manter governabilidade na Câmara; entenda

Governo se movimento nos bastidores para manter influência sobre a Casa


Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a bancada do Partido dos Trabalhadores (PT) na Câmara dos Deputados têm evitado firmar apoio público a algum dos candidatos à presidência da Casa, mas acompanham a disputa com grande interesse e age nos bastidores para manter a governabilidade nos próximos anos. A eleição para o sucessor de Arthur Lira (PP-AL) ocorre oficialmente em fevereiro de 2025, mas as articulações já são intensas.

Hugo Motta (Republicanos-PB) é o nome apoiado oficialmente por Lira, visto pelo alagoano como capaz de construir maior consenso entre as bancadas da Casa. Também estão no páreo Elmar Nascimento (União-BA) e Antonio Brito (PSB-BA), que anunciaram aliança após serem preteridos no apoio do presidente da Câmara.

O Palácio do Planalto prega cautela na divulgação de um apoio do Executivo, e o presidente Lula tem repetido que não vai se envolver no pleito. As articulações e os encontros, porém, seguem ocorrendo. As informações são do portal Metrópoles.

O líder do PT na Câmara dos Deputados, Odair Cunha (MG), afirmou nesta semana que o partido tem estudado apoio à candidatura do líder do Republicanos, Hugo Motta (PB), mas disse que a questão não está fechada. "O PT está discutindo qual é a tese que nós vamos decidir. Se nós vamos decidir pela manutenção e pela permanência no blocão ou se nós vamos produzir novo bloco aqui na Casa. Essa é a discussão central. E nessa tese de permanência nós temos uma candidatura que significa a convergência dessas forças políticas, que é o Hugo Mota", argumentou.

A executiva da bancada do partido na Casa Baixa começou a realizar reuniões com os candidatos. Motta foi o primeiro, na quarta (16), a participar de jantar na casa do deputado Rubens Pereira Jr. (PT-MA) com outros 15 deputados da sigla. Além de governabilidade, o paraibano fez a promessa aos petistas de respeitar a proporcionalidade na decisão sobre a Mesa Diretora. A sigla é a segunda maior da Casa, com 68 deputados, atrás apenas do PL, que tem 93.

A negociação por votos nas eleições da Câmara envolve cartas como cargos na Mesa Diretora da Casa, promessas de lealdade e diálogo com o Planalto e, no caso do Partido Liberal (PL), do ex-presidente Jair Bolsonaro, compromisso com pautas conservadores. O comando da vice-presidência da Casa e das quatro vice-secretarias, porém, só será conhecido horas antes da votação. Isso porque a vaga nos cargos de secretaria é preenchida pelo cálculo do coeficiente do bloco que apoia o candidato.

A tarde

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