Foto: Freddie Ribeiro/bahia.ba
Dividindo mesa com o vice-governador, Geraldo Jr. (MDB), o prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), destacou ações sustentáveis que a capital baiana vem desenvolvendo durante o seu governo, que encerra em dezembro deste ano.
"Essa atuação da cidade do Salvador pautada no social é norteada igualmente pelas regras internacionais de desenvolvimento sustentável. É sim possível ter um desenvolvimento econômico ligada ao meio ambiente. A cada ano que passa, Salvador vem se destacando mais a nível internacional e se consolidando como líder na promoção da ação climática", disse o gestor municipal
Presente na 1ª rodada de reunião do G20, nesta segunda-feira (27), que está sendo realizada no Centro de Convenções, no bairro da Boca do Rio, o chefe do Palácio Thomé de Souza também frisou que a cidade caminha para zerar as emissões de carbono ao longo dos anos.
"Fomos a primeira cidade da América Latina a entregar um pacto pelo clima e energia. Nos comprometendo com metas extremamente ambiciosas de mitigação e a marcação das mudanças climáticas, estamos a caminho de zerar a emissão de gases do efeito estufa até o ano de 2049, quando Salvador, que foi a primeira capital do Brasil, completa 500 anos", frisou o prefeito.
O tema sustentabilidade vem sendo alvo de críticas dos adversários do prefeito Bruno Reis, que deve concorrer à reeleição em outubro. O vice-governador e pré-candidato à cadeira do Executivo soteropolitano, Geraldo Jr. (MDB), por sua vez, chegou a disparar uma propaganda partidária responsabilizando a atual gestão por problemas de alagamentos provocados pela chuva e pela especulação imobiliária na capital baiana.
Nesta manhã, o prefeito contrapôs os argumentos e afirmou que "ações de [sustentabilidade] de Salvador são feitas através de um olhar de justiça climática. Estamos comprometidos com a construção de cidade que respeita o meio ambiente e preserva a rica herança cultural".
Apesar das elucidações de Bruno sobre sustentabilidade, o prefeito encaminhou à Câmara Municipal da capital baiana (CMS), um pacote de projetos de lei que tratavam sobre a desafetação de áreas verdes da cidade. A medida foi aprovada pelos vereadores e autorizou a alienação de 40 terrenos.
Fonte: Bahia.ba