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Bahia e Rio de Janeiro recebem maiores parcelas de recursos da Saúde antes da virada

Minas Gerais, governada por Romeu Zema (Novo), ficou com R$ 15 milhões; Goiânia, que é administrada a partir desta quarta-feira (1º) por Sandro Mabel (União Brasil), aliado do governador Ronaldo Caiado, recebeu R$ 30 milhões.

Por Ba Notícia em 01/01/2025 às 14:47:56
Foto: Marcelo Casal Jr / Agência Brasil

Foto: Marcelo Casal Jr / Agência Brasil

O Ministério da Saúde liberou R$ 1,035 bilhão de recursos do orçamento no final do ano, beneficiando 13 estados e 295 municípios. A Bahia é a cidade do Rio de Janeiro (RJ) foram as maiores beneficiadas, com R$ 101 milhões, e R$ 150 milhões, respectivamente. As informações são do Jornal Folha de São Paulo.

O envio de recursos foi visto como uma burla à decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, que reteve os pagamentos de R$ 4,2 bilhões em emendas, liderando somente R$ 370 milhões em emendas para que o governo federal cumprisse o mínimo constitucional em recursos enviados à saúde.

O secretário-executivo do ministério, Swedenberger Barbosa, atuando como ministro interino, assinou a liberação da verba para custeio de serviços de média e alta complexidade em 29 de dezembro. Após a assinatura da portaria, o Partido Novo ingressou no STF e apontou que o governo utilizou "ardil" para descumprir a decisão de Dino e, desta forma, beneficiar gestões alinhadas com o Palácio do Planalto. A manobra consistiras em substituir recursos de emendas por recursos orçamentários.

Em contraponto aos valores destinados à Bahia e ao Rio de Janeiro, estados e municípios governados por opositores de Lula receberam parcelas menores de recursos. Minas Gerais, governada por Romeu Zema (Novo), ficou com R$ 15 milhões; Goiânia, que é administrada a partir desta quarta-feira (1º) por Sandro Mabel (União Brasil), aliado do governador Ronaldo Caiado, recebeu R$ 30 milhões.

Em declaração à Folha de São Paulo, Barbosa disse que seguiu as determinações do STF e negou que a pasta tenha utilizado manobra. "Fizemos tudo rigorosamente cumprindo as decisões do ministro Flávio Dino. E, quando havia alguma dúvida, recorremos à Casa Civil e à AGU para orientação. Portanto, o Ministério da Saúde está tranquilo e seguro das decisões e portarias publicadas", afirmou o secretário à publicação.


Fonte: Bnews

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