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Servidores da Superintendência Regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) estão impedindo o acesso ao prédio-sede do órgão na Bahia, em Salvador, desde o início da manhã desta quinta-feira (07). Os profissionais estão realizando uma mobilização de 24 horas, em frente ao prédio, contra a proposta de reajuste apresentada pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI).
Segundo os representantes da Associação dos Servidores do Incra na Bahia (Assincra/BA), o ministério não levou em consideração as demandas dos trabalhadores e complexidade das atividades da instituição.
Reajuste
O Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos ofereceu reajuste de 12,8% dividido em duas etapas, sendo que a última somente será paga em 2026. O MGI também aumentou os padrões remuneratórios para 20 níveis.
Miguel Neto, vice-presidente da Associação dos Servidores do Incra, afirmou que "Só quem tem 20 anos de casa ou mais receberia esse pequeno reajuste. O restante dos servidores cairia cinco níveis e continuaria praticamente com o mesmo salário".
Ainda segundo Neto, servidores de órgãos como a Funai e Ibama têm uma remuneração superior aos do do Incra e ainda receberam propostas melhores de reajuste.
Além da mobilização e da rejeição da proposta, os servidores de todo o país declararam estado de greve.
Na quarta-feira (05), a sede do instituto foi fechada em Brasília (DF).
INCRA
O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária é uma autarquia federal, cuja missão prioritária é executar a reforma agrária e realizar o ordenamento fundiário nacional, contribuindo para o desenvolvimento rural sustentável.
Fonte: Bnews